Dança com lobos
"Nostalgia do Corpo: Corpo Coletivo" - Lygia Clark
Lygia Clark era um revolucionária, abriu novas perspectivas para a arte contemporânea brasileira.
Tentando superar os limites entre obra e vida, rejeitou a ortodoxia do concretismo, fundou um novo movimento, experimentou a body arte, adentrou a arte plurissensorial e, vivendo no limiar entre a psicanálise e a expressão artística, abdicou do próprio rótulo de artista, exigindo ser chamada de "propositora". Com o objetivo de estabelecer uma nova linguagem abstrata na arte brasileira fundou o neoconcretismo (1959). Em suas primeiras pinturas (1954-1958), mudou a natureza e o sentido do quadro.
Estendeu a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo-a para dentro do quadro, criando obras como Superfícies Modulares e os Contra-Relevos. No período de 1960 a 1964, surgiu seus Bichos: esculturas articuladas manipuladas pelo público. Com eles Lygia indicava sua busca: a participação do espectador em seu trabalho, por meio de objetos sensoriais (sacos plásticos, pedras, conchas, luvas etc.), para despertar sensações e fantasias. Elaborou mais tarde trabalhos como Nostalgia do Corpo: Diálogo e A Casa É o Corpo: Labirinto
Postado por Anna Luiza, Juliana Benez e Maria Carolina Lara 3ºBàs 13:49Um comentário: http://www.sesisp.org.br/home/2006/centrocultural/imagens/fotos/Allende/14gde.jpg "Penso que o meu caminhar é maravilhoso, pois agora já não sei o que vem antes, se é a arte em forma de proposições ou a vida que, de repente, se despenca dentro de mim e me traz esse estado de supersensibilidade!"
Lygia Clark, 22.1.1970
Postado por Anna Luiza, Juliana Benez e Maria Carolina Lara 3ºBàs 13:37Nenhum comentário:
Biografia
Pintora, escultora, auto-intitulou-se não-artista. Nasceu em Belo Horizonte, 1920.1947 inicia-se na arte no Rio de Janeiro. Dedica-se ao estudo de escadas e desenhos de seus filhos, assim como realiza os seus primeiros óleos.
De 1954 a 58 desenvolve uma pintura de