Orientador educacional no quadro brasileiro
Karla Cristina Alves1
Maria Tereza Maruyama2
RESUMO
O presente estudo relata sobre a importância do papel do Orientador Educacional no quadro educativo brasileiro. O artigo teve como embasamento teórico os trabalhos realizados pelos autores Mirian Paula Grispun (2002 e 2003) e Moacir Gadotti (1980), tendo como referência a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. Realizou-se uma pesquisa sobre o atual quadro da educação nacional para se avaliar a ligação da origem e continuidade do Orientador Educacional com a escola e a sociedade. Foram observados o envolvimento e o trabalho do Orientador Educacional nas Escolas Estaduais e Municipais, levando-se em consideração a cultura organizacional em que essas instituições estão inseridas; os valores sociais advindos das experiências vividas por orientadores, professores e alunos, e a real situação enfrentada pelo Orientador Educacional quando se trata de suas atribuições nas escolas. O Orientador Educacional como articulador e propulsor da gestão democrática da educação, colabora para um processo de ensino mais autônomo e participativo, com acompanhamento e avaliação de todos os interessados, para que a educação se efetive e tenha qualidade social. Além de o Orientador trabalhar valores sociais, culturais e éticos com os alunos e funcionários da escola, é preciso que ele integre a família e a comunidade para que estes se interajam em prol da educação, a fim de construir uma sociedade digna, constituída por cidadãos. Dessa forma, a Orientação Educacional deve trabalhar em coletividade, criando oportunidades para que os educandos e educadores, pais e comunidade tenham autonomia, todavia, para que isso ocorra, o espaço escolar deve propiciar a interdisciplinaridade, relacionando as práticas cotidianas ao conteúdo acadêmico. É nesse contexto que a figura do Orientador Educacional desempenha um papel significativo no âmbito