Orgãos do sentido
De acordo com Medeiros e Lanna (2001) o crescimento compensatório pode ser conceituado como um fenômeno que ocorre com animais que, após serem submetidos a uma fase de restrição alimentar, com a retomada de níveis adequados, apresentam um ritmo de crescimento de forma mais intensa que ocorreria caso eles tivessem tido crescimento contínuo, onde uma parte ou todo o crescimento que deixou de se efetuar no momento de restrição, passa agora a ser compensado durante a duração do crescimento compensatório.Já segundo Villares(1995), em termos biologicos trata-se da combinação de hipertrofia compensatória dos músculos esqueléticos, do acúmulo aditivo de gordura e crescimento mitótico de ossos, com retenção de água, minerais e material protéico, que se revela pelo ganho compensatório, incluindo completa reversão das características desejáveis da carcaça, desde que seja dado tempo suficiente para recuperação.
Esse sistema de criação já está incorporado no mercado americano de confinamentos, onde animais com condição corporal melhor têm desconto em relação a animais mais magros, pois os confinadores sabem que o segundo terá um desempenho superior, afirma Sainz, 1998. Enquanto que em diversos experimentos usando diferentes planos nutricionais têm apresentado conflitantes respostas com relação ao desempenho animal, ingestão de matéria seca e composição da carcaça, podendo ser explicado por diferenças na severidade, natureza e duração da restrição na fase de crescimento assim como o potencial genético dos animais, que segundo Sainzet al. (1995) certamente têm contribuído para essas disparidades encontradas entre as pesquisas já realizadas,pois o estresse nutricional, resultante de uma limitação quantitativa ou qualitativa de nutrientes fornecidos pelos alimentos, impede o animal de expressar o seu potencial de crescimento, desta forma a intensidade do estresse pode gerar redução ou até mesmo taxas negativas de crescimento.Mas