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Reúso da Água
Por Caroline Faria Tweetar Seguir @infoescola
O esgotamento paulatino da água potável ou o seu encarecimento devido às dificuldades de obtenção em determinadas regiões colocou em pauta a discussão a respeito do reúso da água.
O reúso da água consiste simplesmente em se tentar reaproveitá-la depois que ela cumpriu sua função inicial, sendo necessário para isso, na maioria dos casos, um tratamento prévio que varia de complexidade dependendo do uso que dela foi feito.
É claro que a primeira coisa a ser feita com relação à água é economizar. Diminuindo o consumo, dentro do possível, evitamos os gastos gerados com as iniciativas de reaproveitar a água. É o meio mais racional. Mas, quando não é mais possível diminuir o consumo, temos então que tentar reutilizá-la da melhor forma possível de forma que seja, também, economicamente viável e compensadora.
Algumas técnicas de reúso da água já são bastante utilizadas. A maioria dos esgotos produzidos nas cidades brasileiras (e do resto do mundo) é reutilizado através do tratamento em Estações de Tratamento de Efluentes (ETE). Depois deste tratamento a água, que ainda não é potável, já pode ser devolvida a algum corpo da água onde volta a incorporar o ciclo hidrológico e vai sendo mais depurada aos poucos. A jusante do corpo d’água esta água, agora depurada pelo rio, com toda a certeza será novamente captada por alguma Estação de Tratamento de Água (ETA), que torna a água potável novamente para ser consumida pelo homem.
Esta água que sai das ETEs poderia muito bem ser utilizada para lavagem de ruas, praças, regar jardins e mesmo para substituir cerca de 40% da água potável consumida nas casas. O problema é que isso implicaria na instalação de mais um sistema de distribuição de água paralelo ao que já existe para água potável, elevando os custos.
De fato, para a água possa ser reutilizada nas residências em