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(Sávio Gonçalves – savio_goncalves@yahoo.com.br)
Este documento tem por objetivo ajudar aqueles que estão se iniciando no mundo xBase. Com ele, aquele velho Clippeiro resistente, que não tem mais ânimo para mudar porque acha que terá que estudar muito, ficará surpreso ao descobrir que migrar um sistema seu em Clipper para o xHarbour é a coisa mais fácil deste mundo.
Vamos lá, Clippeiro! Leia este documento, conheça um pouco mais do mundo xBase e siga os passos propostos para instalar o aparato em sua máquina. Após tudo instalado, você jamais vai querer saber do compilador Clipper, mas vai continuar programando nele.
Experimente. Foi assim comigo. Será assim com você.
1 - Conhecendo o mundo xBase:
O termo genérico “xBase” é atribuído a todas as linguagens de programação que derivam do original dBase da Ashton-Tate, como o dBase III Plus, de 1986, e que tem por objetivo trazer a linguagem do dBase (antecessor do Clipper) de 16 bits para o mundo 32/64 bits do Windows, Windows CE, Unix,
Linux, Mac OS X, Pocket PC, etc., enfim, tornar a linguagem multi-plataforma.
O termo também serve como referência a tudo o que utiliza os arquivos com extensão .DBF/.DBT e seus índices (.NTX, .NDX, .CDX, .MDX, etc.). Até mesmo utilitários como o DBF Viewer 2000, que é uma versão para Windows do velho DBU, é uma ferramenta xBase.
Também são ferramentas xBase as GUIs (Graphical User Interface), que são bibliotecas gráficas, as IDEs (Integrated Development Environment), que são ambientes de desenvolvimento, e tudo o mais que se refere à herança moderna dos velhos dBase e Clipper.
Várias ferramentas xBase surgiram na tentativa de manter viva a linguagem do antigo dBase/Clipper, trazendo-a para o mundo 32/64 bits. Muitas também fracassaram, caíram em desuso ou nem mesmo emplacaram. Algumas ficaram famosas, como o FlagShip, que é alemão e é pago
(www.fship.com).
Mas o grande destaque de toda a família xBase é fruto de uma idéia genial: “The