Oração
INTRODUÇÃO:
Martinho Lutero declarou: ”tenho tanto o que fazer que não posso prosseguir sem passar três horas diariamente em oração.” Disse também João Wesley: “Deus nada faz em resposta à oração”. Todo cristão consciente de suas convicções, sabe que a oração é um dos meios pelos quais podemos ter um relacionamento mais íntimo com Deus. Os apóstolos demonstraram essa convicção quando foram tentados a se envolver com outras responsabilidades. Eles entenderam que não era razoável deixar a palavra e a oração, para resolver questões sociais (At.6.4).
Certa vez, um dos seus discípulos pediu a Jesus que lhe ensinasse a orar, e seu ensinamento foi o mesmo de Mt. 6. 9-13 (Lc. 11.1). No entanto, falhamos quando deixamos de colocar Cristo como centro de nossas orações, e passar-mos a centralizá-las no homem, tornando-a uma oração antropocêntrica. Então, qual o modelo de oração que Jesus espera dos seus discípulos, e qual deve ser a motivação do nosso coração quando orarmos ao senhor? Gostaria de compartilhar com os amados irmãos o ensinamento de Jesus à cerca da oração que nos aproxima de Deus.
EXPOSIÇÃO:
1. É UMA ORAÇÃO QUE VÊ A SANTIDADE DE DEUS (v.9b).
Ela não leva consigo o pecado da arrogância espiritual (fariseus), mas busca a santidade (v.9b). A frase “santificado seja o teu nome” ensina que o cristão deve se aproximar de Deus em oração tendo convicção de sua natureza pecaminosa com capacidade de enxergar numa visão espiritual, a santidade de Deus. A parábola do fariseu e do publicano (Lc 18. 9-14), nos dá luz, para compreendermos melhor, o que o Senhor Jesus espera ver no conteúdo de nossas orações.
Enquanto o fariseu se auto-justificava em sua oração, menosprezando o publicano e se exaltando (v.11,12), o pecador cobrador de impostos vendo a santidade de Deus, não queria nem levantar os olhos ao céu, mas batia no peito pedindo a Deus misericórdia (v. 13). A disposição do publicano na sua oração de reconhecer seu estado de pecador