Oratoria

Os dois lados da mesma moeda
Cidadania sempre foi um tema muito comentado, sendo, portanto, alvo de críticas e debates, de gente que sabe e gente que... tenta!
Mas e se a vida começasse agora? Se tudo fosse novo? Será que o direito de ser cidadão seria tratado de forma diferente?
Para falar desse assunto, partiremos das práticas de ética, moral e cidadania. Mas o que cada uma delas nos diz? O que cada uma expressa e manifesta em nós, cidadãos?
Nunca se falou tanto sobre cidadania, como nos últimos anos. Mas afinal, eu vos pergunto: o que é cidadania? E o que é ser cidadão? É participar das decisões a serem tomadas para melhorar a sociedade; ser cidadão é ter direitos, mas também deveres. Direito a princípios básicos, como acesso à educação, à saúde e à alimentação; participação real nas decisões políticas, emprego, ausência de qualquer tipo de discriminação. Esses e muitos outros são atualmente, elementos fundamentais de um amplo e dinâmico conceito de cidadania, em constante modificação. "Cidadania é o direito de se ter direito"!
Ulysses Guimarães, em seu discurso na Constituinte de 1988, disse: "essa será a Constituição cidadã, porque recuperará como cidadãos milhões de brasileiros, vítimas da pior das discriminações: a miséria".
Entretanto cabe destacar que, embora os discursos afirmem a necessidade de manter uma postura ética em todas as atividades sociais, a prática revela valores diferentes, muitas vezes contraditórios.
Há discursos e práticas justas, mas há também aqueles que buscam levar vantagem em tudo! Há a preocupação com a colaboração e a solidariedade, mas também o individualismo e a ambição! Há uma grande preocupação com a preservação do meio ambiente, mas também uma enorme oposição das pessoas em mudar hábitos que geram desperdícios, poluição e agressões ao meio ambiente. Existe o discurso da igualdade e do respeito, mas também o da desigualdade, da discriminação e do preconceito.
Justamente nesse ponto, aparecem a ética e a moral,