ORAL 3 PERIODO
Baltasar e Blimunda estão a dormir na sua cama. Entretanto Blimunda acorda, e estende a mão para o saquitel onde costuma guardar o pão, mas apenas acha o lugar; então procura por baixo do travesseiro e no chão, no entanto Baltasar diz-lhe para não procurar mais, porque não irá encontrar o pão. Blimunda com os olhos fechados, tapando-os com as mãos, implora a Baltasar para que lhe de o pão, mas este só lhe dará o pão depois de Blimunda lhe contar que segredos esconde. Esta tenta sair da cama mas Baltasar não deixa, e acaba por haver um conflito entre eles e ele acaba por lhe dar o pão. Passados uns breves momentos após Blimunda ter comido o pão virou-se para Baltasar e diz-lhe: "Eu posso ver as pessoas por dentro, mas só o faço quando estou em jejum e promete nunca ver Baltasar por dentro. Ele não acredita. Então ela diz a Baltasar que lhe irá provar, que no dia seguinte quando acordassem iriam os dois à rua e ele iria atrás para que Blimunda não o pudesse ver, e Blimunda iria à frente de olhos fechados e que lhe diria o que veria por dentro das pessoas, o que estaria no interior da terra, por baixo da pele e até por baixo das roupas, mas tudo isto acabaria quando o quarto da lua mudasse. E assim foi... Entretanto nasceu o infante D. Pedro, segundo filho dos reis D. João e D. Maria Ana Josefa.
ESPACO FISICO-PERSONAGENS
REFERENCIAS TEMPORAIS
CARACTERIZACAO DAS PERSONAGENS
BLIMUNDA
SETE SOIS
PADRE
CRITICA
Neste capítulo o narrador faz uma crítica ao povo português que é motivo de gozo por parte dos outros países. Por exemplo quando se diz que “os marinheiros vão para o mar descobrir a índia descoberta ou o Brasil encontrado” (ou seja, não vão fazer nada de especial) e que o infante D. Francisco dispara sobre os eles apenas para mostrar a sua boa pontaria. Desta forma, o narrador ironiza afirmando que é melhor para estes marinheiros serem feridos logo na sua terra e pelos seus superiores, que longe e pelos inimigos franceses. São também criticados