OPERAÇÕES FINANCEIRAS NOS TEMPOS BÍBLICOS
A economia de qualquer povo constitui elemento importante da sua cultura. E é possível encontrar até nas Sagradas Escrituras inúmeras referências a operações financeiras. Compreendê-las, na medida do possível, poderá, além de satisfazer nossa curiosidade, ser útil para a correta interpretação de muitos pensamentos econômicos, possibilitando o aprendizado de importantes princípios para a administração monetária.
A economia lida com relações, permuta de mercadorias, pesos e medidas justas, negócios justos, contratos, investimentos, planejamento futuro e caridade. Como o indivíduo, a família, a igreja, o estabelecimento comercial ou o governo civil é capaz de determinar como cada um governará seus assuntos financeiros? Isso acontece de acordo com o homem e sua palavra, ou de acordo com Deus e sua Palavra? A partir deste trabalho conseguiremos entender algumas dessas visões.
DESENVOLVIMENTO
OPERAÇÕES FINANCEIRAS NOS TEMPOS BÍBLICOS
O dinheiro surgiu por causa do comércio e esta é a sua finalidade. As primeiras transações comerciais consistiam na simples troca de mercadorias (escambo). No século VII a.C. surgiram as primeiras moedas cunhadas. As moedas traziam em sua face a expressão do valor em ouro ou prata que representavam. Hoje, grande parte do nosso dinheiro é apenas um número guardado nos computadores dos bancos. Os momentos históricos citados permitem-nos situar os relatos bíblicos em relação à evolução do comércio e das finanças.
A primeira referência ao dinheiro na bíblia ocorre na história de Abraão (Gn.17.12), que foi também o primeiro personagem identificado como rico (Gn.13.2). Sabendo que o patriarca viveu por volta do ano 2000 a.C., concluímos, que o seu dinheiro consistia em objetos de prata e ouro, os quais possuía em abundância. O pagamento ocorria mediante o peso de certa quantidade desses metais apresentados pelo comprador (Gn.23.16). Desse tipo é, portanto, o dinheiro mencionado na