Opera house
Engenharia Civil
Introdução à Engenharia Civil
Raoni Cerqueira Lima
Turno: Noite 1º Período
Conexões da Engenharia – Opera House
O primeiro problema identificado foram as grandes formas curvas presentes no desenho do arquiteto e a não previsão de colunas para sustentá-las. A princípio, cogitou-se o aço, que seria fácil de trabalhar e forte o bastante para aguentar a estrutura complexa.
Mas o arquiteto queria que a Opera House fosse feita em concreto. Para tanto, foram utilizados vários segmentos de concreto, unidos uns aos outros graças a uma técnica chamada pós-tensionamento, a qual consiste em montar os segmentos de concreto, da maneira desejada, através de um fio de aço em seu interior, que quando tensionado, mantém-nos juntos e erguidos.
Outra dificuldade foram os tamanhos diferentes das velas, que demandaria vários moldes e custaria muito caro. Não obstante este entrave, elas possuem a mesma curvatura, como pedaços de uma casca de laranja, portanto, puderam-se usar os mesmos segmentos em todas as velas, variando apenas suas quantidades.
O terceiro problema enfrentado foi a expansão do concreto, já que não existem colunas e os cabos de aço não são suficientes para manter as estruturas firmes. A solução encontrada pela engenharia foi a utilização de uma cola super-resistente, capaz de ser absorvida pelo concreto, e assim manter as nervuras unidas, não permitindo que elas deslizem quando o calor expande ou o frio contrai o concreto.
As enormes janelas de vidro e seu formato previsto no desenho tornaram-se o obstáculo seguinte, pois se fosse empregado vidro comum, as vidas dos espectadores do Opera House seriam colocadas em risco. A saída encontrada foi inspirada nas máscaras de gás da I Guerra, na qual era utilizado vidro laminado. Este vidro é resultado da junção de duas lâminas de vidro comum e uma camada de filme plástico entre elas, tornando-o muito mais resistente a impactos.
Outro entrave foi a