Opera house de sydney - construção.

A Opera House simboliza a nação australiana. Foi um projeto ambicioso e, para que fosse concretizado, necessitou de técnicas inovadoras.
Não teria sido possível sem quatro itens curiosos:
- uma máscara antigás da 1ª Guerra Mundial;
- cola para dentadura;
- uma laranja;
- um brinquedo articulado.

São muitas as teorias sobre qual foi a inspiração para o design da obra. Uns dizem chapéus de freira, outros barcos a velas... mas, o que podemos dizer com certeza é que o arquiteto quis criar uma atmosfera mágica, onde a vida cotidiana poderia ser deixada para trás no momento em que se entrasse lá.
Os primeiros desafios enfrentado na construção foram as grandes formas curvas e a ausência de colunas para sustentá-las no projeto. A solução mais óbvia seria o aço, material fácil de trabalhar e forte o bastante para sustentar as formas complexas além de ser mais barato. Entretanto, Utzon se opôs, queria que o material usado fosse concreto e não abriu mão da decisão. Então a solução foi construir uma moldura para cada vela, feita com enormes peças ocas de concreto. Mas nunca haviam feito isso antes do tamanho necessário para a Ópera de Sydney. As maiores peças teriam cerca de 55 metros de altura, eram grandes e pesadas demais para serem moldadas de uma só vez. Diante disso, resolveu-se usar outra tecnica para resolver de vez o problema: o pós-tensionamento. Para exemplificar, usaremos como exemplo um boneco articulado. Esse que vemos é feito por vários segmentos de madeira presos por um fio. Quando apertamos um botão na parte inferior, o fio afrouxa e a coisa toda desmonta. Mas, ao soltar o botão, o fio tensiona e o brinquedo recupera a forma. Esse foi o princípio usado para construir a Opera House. Decidiu-se então construir as peças enormes a partir de segmetos menores que podiam ser montados no formato correto. Essa técnica se chama “pós-tensionamento”. Blocos pré-moldados de concreto foram empilhados apoiados em uma estrutura de aço. Em seguida,