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Na evolução das aves, uma das adaptações mais relevantes relacionadas ao voo desses animais é a aerodinâmica corpórea, principalmente a transformação dos membros anteriores em asas recobertas por penas, queratinizadas com arquitetura leve e intricada.
Mesmo sendo descendentes de ancestrais voadores, nem todas as espécies conseguiram ganhar o céu.
A exemplo dos pinguins, as asas reduzidas em formato de remo auxiliam a natação. Outras com hábitos terrícolas, ema e avestruz, compensam as asas atrofiadas, possuindo membros posteriores desenvolvidos e adaptados para corrida.
A versatilidade dos pés facilita, além da agilidade, locomoção, destreza e sustentação na captura das presas, direção e propulsão natatória nas aquatícolas, com membrana natatória entre os dedos, bem como o equilíbrio para os animais arborícolas que se agarram aos apêndices arbóreos.
O processo evolutivo das aves irradiou diversas características que