ontologia do serviço social
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A ontologia do código de ética de 1993 do Assistente Social. Para apreender o código de ética de 1993 é necessário percorrer o processo de erosão do Serviço Social tradicional e sua renovação profissional. O trabalho do Assistente Social era extremamente funcionalista e positivista, dentro de uma perspectiva de ajustar o indivíduo desajustado para que ele fosse funcional ao sistema. Então, em 1995 surge o movimento de reconceituação no Brasil. Seu objetivo era questionar o Serviço Social tradicional e modernizar seu padrão teórico-metodológico, esse movimento era um convite à visão crítica do Assistente Social sobre a questão social. Mas, esse movimento não avança em seus discursos, porque ele surgiu na Ditadura Militar que era muito feroz e foi abafado. O processo de renovação do Serviço Social aconteceu no ciclo ditatorial (1964-1985), e de forma conservadora o trabalho do assistente social se modernizou, possibilitando o processo de seminários, debates, encontros e etc., como o exemplo do III Congresso Brasileiro de Assistente Social, que foi um marco e ficou conhecido como o “congresso da virada”. O congresso da virada rompeu com uma história de conservadorismo ao destituir uma mesa onde os homenageados eram a elite da ditadura militar, e deu ênfase a classe trabalhadora. As conquistas citadas, a redemocratização do país, a Constituição Federal de 1988, entre outras conquistas, possibilitaram a construção do código de ética de 1986, que rompe com os códigos anteriores, com a tradição neotomista e nega o conservadorismo ético da profissão, adotando uma nova postura frente à realidade social. A legislação sobre esse código de ética funcionou mais como uma carta de princípios e compromissos ideológicos, de que com o teor prático-normativo. Contudo, em 1990 é instaurado o governo neoliberal, que faz regressão a todos os direitos conquistados historicamente, é uma contra reforma neoliberal que desmonta as políticas públicas elaboradas pela