Onde somos visíveis
A juventude baiana precisa, mais do que nunca, de orientação que direcione seus rumos, os fatos recentes ocorridos no estado é um desalento para sua formação futura, vamos citar apenas três casos emblemáticos:
1. A estudante Monise da Silva Nobre, de 20 anos, denunciou o ortopedista Flávio Nunes Pereira por abuso sexual na 13ª Delegacia de Cajazeiras, esta menina demonstrou o quanto ainda é possível não perder a dignidade, sem medo da impunidade e da hipocrisia que mantém o silêncio de tantas pessoas que feridas na sua cidadania, por não acreditarem na justiça e na representatividade política dos que se dizem representantes do povo, se omitem. Nada se fala mais na mídia.
2. O que dizer do frei que abusou sexualmente de uma criança de seis anos e teve como pena ficar detido em um retiro e ainda assim fugiu? Porque a mídia não o amedrontou como faz com o povo insinuado que o mesmo seria estuprado se fosse para detenção?
3. O serviço de segurança estatal fortemente armado, necessitando até usar mascara, para atender sua obrigação funcional de proteção de nove casas e quarenta famílias que tiveram de abandonar as suas propriedades, segundo noticiário local, por imposição de quem lá se impõe como lei e ordem, função do estado, em detrimento da cidadania independente de credo ou raça como constitucionalmente é assegurado.
É imperioso que a juventude adquira cidadania, afim de que possa entender e a acreditar que é possível romper com está estrutura escravocrata que tenta impor o medo a toda sociedade. A quem interessa está ordem política, social ou mesmo econômica que vai de encontro ao que se propõe o mundo dito civilizado atual de inclusão e distribuição de bens materiais para todos.
POR ISSO INSISTIMOS:
NÃO FAZEMOS PARTE DO PROBLEMA – SOMOS A