OMS E Conceitos
A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades".
A saúde passou, então, a ser mais um valor da comunidade que do indivíduo. É um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição sócio-económica (Almeida Gouveia).
No passado, refere Gouveia (1960), a saúde era a perfeição morfológica, acompanhada da harmonia funcional, da integridade dos órgãos e aparelhos, do bom desempenho das funções vitais; era o vigor físico e o equilíbrio mental, apenas considerados em termos do indivíduo e ao nível da pessoa humana. Hoje, ela passou a ser considerada sob outro plano ou dimensão; saiu do indivíduo para ser vista, também, em relação do indivíduo com o trabalho e com a comunidade.
No que diz respeito ao indivíduo, quanto ao seu bem-estar físico, devemos referir que não há saúde de órgãos porque a saúde é total, é o todo. Assim como não existem doenças estritamente locais, não há também "saúde local".
O lado psíquico da saúde cresceu de importância na época agitada em que vive o mundo. Inquietudes, pressa, ânsias, incertezas, indagações ante os fatos da vida, particularmente da vida económica, trepidação, desgaste constante de energias mentais, etc., levam o indivíduo ao cansaço e a sofrimentos psicossomáticos.
É preciso, porém, para o perfeito equilíbrio neura-psíquico, que o homem esteja bem adaptado as condições de vida, dentro do ambiente em que vive; que haja entendimento, equilíbrio, tolerância, compreensão dos indivíduos entre si, pois a mente e o corpo Sãos não permanecerão sadios, por muito tempo, em ambiente agitado, adverso, tumultuoso e intranquilo.
A necessidade de higiene mental é universal; é para todos. Para os efeitos da vida económica e os reclamos da vida social, a noção de saúde mental é a de respostas psíquicas ajustadas, de boa adaptação , de