Olimp adas Escolares 1
1. INTRODUÇÃO
Mesmo entre aqueles professores que não optaram por dirigir suas carreiras para a atuação no "esporte de alto nível", não é incomum o envolvimento e a participação em Jogos Esportivos de diferentes naturezas (muitas vezes chamados erroneamente de
"olimpíadas"). De uma forma ou de outra, os professores da área acabam tendo que se envolver com tais atividades, seja arbitrando, conduzindo "equipes" ou até mesmo organizando-as, tanto no condomínio e na rua (meios não escolares) quanto na escola, nosso foco principal nesse estudo.
Este trabalho surge exatamente da nossa prática e de nossa experiência de participação, nas mais diversas funções, nessas diferentes formas de jogos. Já quando éramos árbitros das competições nos inconformávamos com a forma e a estrutura dessas atividades. Mais ainda, nos assustava o comportamento dos alunos, quase sempre estimulados e reforçados pelos seus professores, normalmente de Educação Física.
A inconformidade nos conduziu à busca de novos caminhos, à procura de novas possibilidades embasadas em novos referenciais teóricos claros. Nos inquietava a possibilidade de redimensionar tais Jogos, sempre tão marcantes dentro da estrutura escolar. Diz-se que o primeiro rio a ser conquistado é aquele que passa perto de casa. E assim nossa primeira experiência, nossa primeira tentativa de construir uma nova prática, se dará com as próprias "Olimpíadas Internas" do Centro Educacional Lato Sensu. A bem da verdade, não estamos sozinhos, temos o apoio e a compreensão da direção da escola, assim como professores, alunos e alguns colegas do Curso de Graduação em Educação
Física do Centro Universitário Nilton Lins.
Tal projeto somente se efetivou com a somatória das disciplinas Estágio Supervisionado I e II, que, somente aí conseguimos realizar uma primeira experiência de estágio nas escolas. Tal experiência, acima de tudo, nos mostrou que a "viagem" não era assim lá tão absurda, mas obviamente faltavam retoques,