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Emil Maximillian Weber, mais conhecido como Max Weber nasceu em Erfurt, Alemanha em
21 de abril de 1864. Era o filho primogênito de Max Weber, um jurista protestante e Helene
Fallenstein, que era calvinista. Em 1882 estudou Direito, Economia Nacional, Filosofia e História, fazendo logo após, o do o doutorado em Direito.
Max Weber é o autor fundador da teoria burocrática das organizações, que nada mais é que uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos fins pretendidos. É também considerado, junto com Taylor e Fayol, uma das figuras pioneiras do pensamento administrativo; as teorias científica de Taylor, clássica de Fayol e burocrática de Weber formam o que alguns chamam de teoria tradicional da administração, numa alusão ao caráter fundamentalista das mesmas e ao fato de todas que as sucederam reportarem-se a elas, seja para combatê-las, para complementá-las, para reformulá-las ou para superá-las.
Iniciou-se o pensamento de elaboração de outras normas quando Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir das mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes. A política obtém assim a sua base no conceito de poder e deverá ser entendida como produção de poder. Um político não deverá ser um homem da “verdadeira ética católica” (entendida por Weber como a ética do “Sermão da Montanha” - ou seja: oferece a outra face).
Um defensor de tal ética deverá ser entendido como um santo, que na opinião de Weber esta visão só será recompensadora para o santo e para mais ninguém. Nesse processo de racionalização social, Weber identificou três tipos de sociedade, aos quais corresponderiam três tipos de autoridade: a sociedade tradicional, a sociedade carismática, e a sociedade legal, racional ou burocrática. Na sociedade tradicional (a família, o clã e a sociedade