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A Gruta do Zambujal foi descoberta em 1978, após um rebentamento, efectuado numa pedreira, onde se encontra.
Imediatamente se gerou à volta da defesa da Gruta, uma escaldante controvérsia, uma vez que se temia, que a mesma, fosse subitamente alvo de uns quilos de gel amonite, que a arrasariam por completo. Tudo isto devido aos interesses económicos da exploração de calcário e britas, versus a Potencial Peça de Património Natural.
O encanto e deslumbramento motivado pelas suas formações cristalinas era tal, que toda a espécie de curiosos e vândalos iniciou um voraz ataque, de tal forma, que passados dois dias pós descoberta, já era possível adquirir recordações nas filas da Ponte sobre o Tejo.
Apesar de toda a querela e burocracia que foi necessário ultrapassar, foram prontamente contactadas as Autoridades Locais e conseguiu-se a visita "in locu" e exploração sumária. Efectuada pelos geólogos Georges Zbyszewski e Octávio da Veiga Ferreira e mais tarde da Associação Portuguesa de Investigação Espeleológica.
Estas entidades rapidamente emitiram pareceres, consumados em relatórios, que confirmaram, que a Gruta do Zambujal, possuía um especial interesse no panorama Nacional, que a transformava na " Pérola da Espeleologia a Sul do Tejo ".
Por tudo isto, e pela primeira vez em Portugal, foi-lhe dado o estatuto de Sítio Classificado de Interesse Espeleológico ( Decreto-Lei nº 140, de 21 de Maio ). Foram então colocados guardas junto das duas entradas conhecidas, montados gradeamentos, mas esqueceu-se um pequeno detalhe de soberba importância, a Climatologia da Gruta, a sua temperatura, a humidade, a oxigenação, não foram acauteladas e os estragos, mesmo sem a presença humana, foram operando os seus estragos.
E toda aquela preciosidade e majestade da Gruta: as suas enormes dimensões ( comparativamente com as outras cavidades conhecidas á data ), a enorme profusão de estalagmites, estalactites, colunas, excêntricos, o chão atapetado, quase tudo cristalino e

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