Oi tudo bem?
A Copa do Mundo de 2014 já deveria ter começado, pelo menos, para as cidades e os centros esportivos que ainda pretendem capitalizar tudo o que esse evento poderá gerar em negócios e desenvolvimento para o Brasil Por Dagoberto Souto Maior Jr.
A Copa do Mundo de 2014 é nossa e já começou. O que ela coloca em jogo é nada menos do que a capacidade de todo um país se organizar para tornar realidade as oportunidades que um evento dessa magnitude propicia não apenas ao esporte, mas à economia, à sociedade e ao futuro da nação. As cifras envolvidas na realização de uma Copa do Mundo impressionam e dão uma idéia da dimensão dos negócios que podem ser gerados e revertidos em lucro e desenvolvimento (veja quadro na pág. 21). Porém, para que o Brasil consiga aproveitar todo esse potencial, há uma partida a ser travada todos os dias dos próximos seis anos e que tem como determinante da vitória o planejamento. O alerta é de Robson Calil Chaar, sócio da área de Consultoria em Gestão de Riscos da Deloitte e um dos responsáveis pelo grupo multidisciplinar dedicado ao “Projeto Copa do Mundo 2014”. “Se os preparativos para a Copa não forem acelerados imediatamente, o País corre o risco de ter de arcar com todos os custos demandados pela iniciativa, mas não ter, em contrapartida, os benefícios que um evento desse porte tende a oferecer”, avisa Calil. Edgar Jabbour, sócio da Deloitte também dedicado a apoiar a organização do evento no Brasil, endossa a preocupação. “Mais importante do que os estádios são todas as atividades complementares, como obras de infra-estrutura, preparo do capital humano e planejamento dos eventos a serem realizados em torno dos encontros esportivos. A mobilização deve
Mundo Corporativo Nº 21 3º trimestre 2008
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ser bem direcionada e envolver governos, investidores privados e, obviamente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de todos aqueles que, de alguma forma, participarão do evento”,