O filme conta a história de Lowell Bergman (Al Pacino), jornalista da emissora CBS, e que é do programa "60 minutos", de maior audiência nos EUA, e Jeffrey Wigand (Russell Crowe), cientista e ex-funcionário pesquisador da tabacaria Brown & Williamson. Durante os anos 90 o cigarro estava na moda por ter forte propaganda e marketing sobre ele, e se criou uma polêmica devido a um estudo sobre algumas substâncias presentes no cigarro que poderiam causar vício (como a nicotina e a amônia). Lowell convence Jeffrey a ser seu "informante" e falar a respeito sobre tudo o que sabia sobre o assunto, pois a empresa forçava a ciência a esconder o caso, assim "cegava" e "manipulava" o conhecimento já superficial da sociedade sobre cigarros. Para não denegrir a imagem da empresa de tabaco no cenário mundial, a companhia usa meios legais e contratuais para tentar impedir Jeffrey de "abrir a boca". Observando-se que não adiantou, fazem um dossiê de difamação contra Wigand. Vasculham todo o seu passado em vários aspectos negativos, com a finalidade de sujar a sua imagem pelo país afora, e fazer com que ninguém acredite num eventual depoimento que ele fizesse futuramente. Além de atacar Wigand, a Brown & Williamson começa a por contra a parede e ameaçar a emissora CBS, a qual Bergman trabalha, na época estava para ser vendida e não podia ser processada gravemente se não perderia candidatos a compradores. Com isso, a CBS decidiu não publicar o depoimento do ex-pesquisador sobre o caso, mesmo depois de muito esforço de Lowell para obtê-lo. A CBS não respaldou o suficiente Lowell, temendo o que poderia acontecer futuramente. Através de ameaças a Brown & Williamson manipulou a empresa e ditou as regras sobre o que seria posto no ar ou não sobre o caso, assim silenciando a CBS. Não satisfeito com isso, Bergman não admite ser usado como um instrumento de ação política da empresa, e tenta de qualquer forma colocar a versão na íntegra do programa no ar. Com isso, Bergman acaba se tornando um