Oi minha conta do banco
Leiam o depoimento integral de Guilherme a seguir.
Comecei a consumir maconha com 14 anos de idade. Aos 19, conheci o crack e até hoje não consigo me livrar do vício. Trabalho para ajudar minha mãe, que é deficiente visual, entregando peixes para restaurantes, hotéis e para donas de casa em uma banca de peixes localizada na praia das Astúrias, no Grarujá, São Paulo.
Na data de 06/08/2011, sábado, por volta das 15h, recebi meu pagamento semanal de R$200,00: uma nota de 100, duas notas de 20 e mais quatro notas de 5 reais. Fui para minha casa e dei R$60,00 para minha mãe. À noite, fui com os amigos para São Vicente, na praia da Biquinha, comemorar meu aniversário (08/08/2011 – segunda-feira). Desci a faixa de areia e adquiri duas pedras de crack e mais duas trouxas de maconha.
Quando acabei de consumir as pedras, fui abordado por dois policiais militares. Eles me revistaram e eu disse que era viciado e que portava mais duas trouxas de maconha. Eles apreenderam meu dinheiro (RR$115,00 – uma nota de 100 e três notas de 5 reais) e começaram a cavar a areia a aproximadamente uns 10, 20 metros de onde eu estava, onde localizaram mais oito pedras de crack e mais dois flaconetes contendo cinco pedras de crack.