Oficio do etnólogo
Partindo desse principio nasceram alguns livros ensinando a realizar melhor tais práticas. O a autor cita ainda neste momento a teoria evolucionista ,se rende a ela, tem cônscia da sua importância mas deseja continuar caminhando.
O objetivo do autor então é trazer o que de fato acontece no momento do trabalho de campo, os aspectos que causam surpresas ao próprio etnólogo. Roberto da Matta entende a antropologia como uma matéria que estabelece uma ponte entre dois universos, ou seja, como se o antropólogo fizesse um trabalho de mediador.
O autor aponta que o antropólogo inserido no trabalho de campo não assume que o seu lado humano irá interferir nas suas conclusões da sociedade e cultura, objeto de pesquisa ao qual seja o seu trabalho. A modo de complementar essa ideia Roberto da Matta cita a Drª. Jean Carter Lave que denominou de Anthropological Blues esse mesmo aspecto em uma carta.
Essa carta traz os aspectos acerca do oficio do etnólogo. E nela é contida a concepção de estranhamento que vem da segregação que alimenta a marginalidade, ela ainda destaca que para vestir a camisa de etnólogo é preciso transformar o exótico em familiar e o familiar em exótico , seria então, enquanto etnólogo, sendo o próprio individuo social e original, mas ainda entender o estranho e questionar o familiar.
Segundo o autor em outras palavras o maior desafio no trabalho do etnólogo em sua pesquisa de campo seria exatamente o fato do mesmo estranhar algumas regras sociais dele próprio, assim descobrir o exótico no que esta sacramentado na sociedade a qual ele pertence.
Dessa forma o autor menciona as duas transformações que o etnólogo passa, sendo a primeira ancorada na