Oficina Terapeutica de Mascaras

UNIP – Universidade Paulista
Curso de Psicologia

Oficina de Máscaras

Caroline Soares

São Paulo - Campus Paraíso
2012

UNIP – Universidade Paulista
Curso de Psicologia

Caroline Soares

Oficina de Máscaras

Projeto de pesquisa elaborada na disciplina de Psicopatologia Especial, apresentado à professora Tânia Cociuffo.

São Paulo - Campus Paraíso

2012 I- Introdução

A utilização das oficinas terapêuticas, que daremos enforque nesse projeto, são espaços que se utilizam de ferramentas e intervenções, para promover a saúde e a reabilitação psicossocial. (SILVA, 2009)
No contexto da reforma psiquiátrica, a terminologia “oficinas terapêuticas” tem se destacado a partir da década de 90, abrangendo um conjunto de práticas diversas desenvolvidas nos novos serviços de Saúde Mental (CARDOSO, 2008). Elas são regulamentadas pelo Ministério da Saúde e visam promover a socialização, expressão e inserção social, possibilitando a integração social (VALLADARES, et al 2004).
Atualmente, as oficinas constituem uma ferramenta importante na clinica de saúde mental e, por não estarem totalmente voltadas aos paradigmas técnicos, e também por não serem um modelo único de intervenção, são, hoje em dia, um instrumento que comporta inúmeras invenções. (CARDOSO, 2008)
Segundo Pinto e Moreira (2010), as oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. As variadas atividades que podem ser realizadas são definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, visando a maior integração social, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania, entre outros.
As autoras destacam que as oficinas