Oficina Ser e Fazer
INTRODUÇÃO
O atendimento psicanalítico vem sofrendo diversas mudanças, desde o paciente até mesmo seu enquadre (atendimento individual e divã). É cada vez mais comum pessoas que antes estavam fora do perfil deste tipo de atendimento (auto poder aquisitivo e intelectual) procurar ou serem encaminhados para ajuda profissional, e com isso, a análise psicanalítica esta inserida em diversas instituições (hospitais, casas de longa permanência e até mesmo nas ruas).
Pensando nisso e diante dos mais variados sofrimentos emocionais da atualidade, se fez necessário pensar em novas formas de atendimento e intervenções, que incluem esse novo perfil de paciente, porém não deixando de lado o método psicanalítico. Assim, os enquadres psicanalíticos diferenciados Ser e Fazer, criados em 1997, traz um espaço brincante inspirados no Jogo do Rabisco de Winnicott, para realização de atendimentos e pesquisas, reconhecimento de um gesto espontâneo, comunicação emocional profunda facilitado por uma materialidade e pela presença do terapeuta capaz de sustentar os encontros. São enquadres criados como resposta ao sofrimento que encontramos no mundo contemporâneo.
O procedimento que será apresentado nesse trabalho é o Desenho Estótria com Tema, criado por Tânia Maria José Aiello Vaisberg, tem como objetivo criar um ambiente facilitador da comunicação emocional, mais uma forma de brincar como recurso mediador.
DESENHO ESTÓRIA
O desenho-estória foi criado pelo Dr. Walter Trinca (1972), com sua fundamentação em teorias práticas da Psicanálise, das técnicas projetivas e da entrevista clínica. Ele desenvolveu o procedimento como um meio auxiliar de conduzir o exame psicológico. No diagnostico psicológico, ocuparia uma posição intermediária entre os testes projetivos gráficos e os temáticos e as entrevistas semi e não estruturadas.
Destinado a sujeitos de ambos os sexos, de qualquer nível mental, sócio-econômico e cultural. No começo a