octávio cesar augusto
Octávio César Augusto – o 2º Triunvirato e a linhagem Júlio-Claudiana
A chegada de Octávio à facção cesarista, fê-la dividir-se em duas. Apesar de Octávio colaborar com os republicanos e recebido o seu apoio (entre os seus apoiantes encontrava-se Cícero), rapidamente deixa perceber quais são as suas intenções, e mostra claramente quem é o seu maior adversário: Marco António.
Em 43 a.C. trava-se uma batalha entre estes dois homens. Do lado de Octávio encontra-se o Senado, que apesar da sua vitória contra o anterior colega de Júlio César, se recusa a apoia-lo mais. Este, no entanto, marcha sobre Roma, ocupa-a e elege-se como cônsul.
A única forma de evitar uma guerra civil parece ser a reconciliação entre os dois homens, algo que realmente acontece através da intermediação de Lépido (figura importante na História Romana, uma vez que foi ele que lutou contra Brutos e Cássio, os dois republicanos que haviam dirigido a conspiração contra César).
Octávio, Marco António e Lépido chegam, então, a um acordo, que ficou conhecido como o “Segundo Triunvirato”. Para controlar a situação romana, este Homens encetam uma série de proscrições, que instituem o terror, ao mesmo tempo que lhes garantem meios de subsistência política, visto que fazem confiscar, em seu proveito, os bens de todos os seus inimigos. Em 40 a.C. depois de terem derrotado todos os republicanos, Octávio e Marco António renovam o seu pacto e Octávia, irmã do filho adoptivo de César, casa-se com Marco António.
Em 36 a.C. Lépido é enviado para os territórios do Norte de África, Marco António para os do Oriente enquanto de
Octávio fica encarregue dos territórios Ocidentais, incluindo da Cidade de Roma divisão total do território Romano.
No Oriente, Marco António mantém uma relação com Cleópatra VII, Rainha do Egipto, facto que é utilizado por Octávio na sua campanha contra o cunhado. Este diz que ele recusou a sua mulher legal assim o acusa de impedir a chegada de trigo à