Tuberculose- Prevenção e tratamento
Profissionais e estudantes da área da saúde correm um risco maior de se infectarem e desenvolver a doença. Observa-se em alguns estudos que este risco é três vezes maior se comparado a outros profissionais que não atendem o cliente infectado; outros autores falam em um risco 5 vezes maior e o manual de recomendações para controle da tuberculose identifica um risco de 3 a 20 vezes maior entre profissionais de enfermagem (PRADO et al., 2008). Pelos motivos citados, a Tuberculose vem sendo considerada uma doença ocupacional e compõe a lista de doenças relacionadas ao trabalho instituída através da Portaria MS N.º 1.339/99 (BRASIL, 2011a).
A avaliação da infecção pelo Mycobacterium tuberculosis é feita na admissão do profissional e periodicamente de acordo com um fluxograma estabelecido pelo Ministério da Saúde que avalia a prova tuberculínica. A prova tuberculínica identifica a infecção latente pelo bacilo da tuberculose, portanto, é capaz de demonstrar também o risco de infecção presente no ambiente. É utilizada para o rastreamento e o acompanhamento dos profissionais de saúde, como estratégia de detecção e prevenção de novos casos.
A ausência da avaliação clínica sistematizada dos profissionais e valorização dos sintomas da TB pelos próprios profissionais são fatores que aumentam o risco de transmissão entre a classe (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO, 2011).
A abordagem do paciente, o controle de aspectos do ambiente, a atividade profissional e o estado de saúde de quem a desempenha estão entre os fatores envolvidos na transmissão de TB para profissionais. É necessário um diagnóstico rápido seguido de tratamento correto, controle