A poluição marinha é definida como "a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou energias no meio marinho que resultam em efeitos deletérios como prejuízo aos recursos vivos; prejuízo à saúde humana; dificuldade das atividades marítimas, inclusive a pesca; impedimento da utilização da água para os fins adequados e redução das amenidades". A explosão demográfica humana, a aglomerações de pessoas no litoral aumentando a poluição resultante do desenvolvimento tecnológico das últimas décadas. A poluição pode atingir drástica e rapidamente o ambiente marinho com morte instantânea do plâncton, ou ainda pela bioacumulação onde os organismos vivos acabam retendo dentro de si algumas substâncias tóxicas que vão se acumulando também nos demais seres da cadeia alimentar até chegar ao homem. Um vírus industrial vem contaminando os ecossistemas marinhos de forma devastadora, os NIBS, umas bolotinhas brancas com tamanhos que variam de 1 e 5 mm transportadas por pelo menos 20% da frota mundial de navios mercantes. Esses nibs são resultado da peletização industrial da polimerização de hidrocarbonetos derivados de petróleo e gás. As mini-pelotas facilitam a armazenagem, o transporte e o processamento da matéria-prima do plástico. Sacos e pedaços de plásticos podem ser evitados na natureza com programas de educação ambiental e de reciclagem. Mas e os que não vemos? E que nem sequer sabemos que existem. Há um processo de contaminação crônica e cumulativa de microlixo plástico nos oceanos que começa a preocupar governos, ongs, órgãos ambientais, cientistas e ambientalistas do mundo todo. O modo prático de transferir essa matéria-prima foi inspirado no modelo agroindustrial de transporte de grãos de soja, em apenas uma parte do processo. Como dunas sintéticas de nibs em armazéns da indústria petroquímica, transferidos para caminhões ou vagões de trem através de esteiras rolantes a céu aberto. No porto são novamente