observação direta
Observação Direta
A presença de animais silvestres pode ser verificada através da observação direta de animais, além de vestígios e sinais característicos das espécies, como tocas, pelos arranhões, pegadas. Para pesquisadores que estejam iniciando atividade de identificação de espécies de animais é indicado o uso de guias de identificação.
Censos visuais em transectos lineares da família DISTANCE são muito utilizados em estudos de estimativa de densidade populacional. O princípio é que o observador conduza um censo ao longo de uma série de linhas ou trilhas previamente selecionadas, procurando pelo indivíduo de interesse.
Estudos em terra podem incluir caminhadas, aeronaves, veículos terrestres e cavalos, além de outros animais de carga. Em ambientes aquáticos, as linhas podem ser definidas de barco ou outros meios de transporte afins. Para cada indivíduo observado anota-se a distância perpendicular entre ele e a trilha. Um dos pressupostos deste método é de que todos os indivíduos da espécie presentes sobre a linha (trilha) sejam detectados.
Para levantamentos rápidos de fauna é possível utilizar métodos que facilitem a detecção das espécies, como o uso de parcelas de areia para o registro de pegadas. Este método consiste na disposição de parcelas (com área mínima de 50 X 50cm), com no mínimo 10m de distância entre si, ao longo de trilhas ou locais com evidência da presença de espécies alvo.
A área de cada parcela deve ser previamente limpa, retirando a vegetação e folhiço e a areia colocada sem pressionar para baixo, para permitir o registro de pegadas de animais mais leves.
As parcelas devem ser monitoradas diariamente, para a identificação das pegadas e limpeza ou renovação da areia. Se necessário a areia também pode ser umedecida. Quando se tratar de um estudo de estimativa populacional, e não de comportamento ou atividade é possível iscar as parcelas de areia para atrair os animais.
Geralmente são utilizados