Observação bebes SS7

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REGISTRO SOCIAL, TRANFERENCIAL E PSÍQUICO
Na análise social de Maria de Fátima é primordial destacarmos que a mesma tinha apenas 16 anos quando deu à luz a Ana, ela namorava há 1 mês e engravidou por falha no método contraceptivo; era a caçula da casa e considerada o “bebezão do papai” que inicialmente não aceitou essa gravidez; Maria de Fátima também perdeu a avó materna cedo e colocou o nome da filha de Ana em homenagem a avó. É importante lembrarmos que Maria de Fátima era uma adolescente que freqüentava baladas, tinha uma vida social com amigos, cursava o 1° ano do ensino médio e pretendia fazer enfermagem.
Em uma análise mais profunda podemos observar que Maria de Fátima cita apenas uma vez o pai da filha, que parece se mostrar bem ausente, fruto de uma gravidez ao acaso. Ao longo da historia Maria de Fátima fala que queria comprar uma casa e morar só com a filha sem marido, isso já nos mostra a decepção tamanha que ela teve com o pai da filha, a ponto de achar que todos os homens seriam iguais ou às vezes ela se acha suficiente para cuidar da sua filha e não precisa de ajuda de ninguém, ou ainda por tentar reparar o sentimento de culpa que tem pelas vezes que sente raiva da filha quando lembra que está deixando de fazer algo que faria antes, e isso provoca um desejo de ser a melhor mãe e satisfazer sua filha em todos os sentidos.
Ela também tinha um medo muito grande perder sua filha, de deixar sozinha ao ir para escola, dela dormir no berço, e até mesmo de deixar com sua mãe, se aprofundarmos poderia ser por medo de perder a filha assim como a mãe perdeu a avó; indo um pouco mais a fundo esse medo da filha ser roubada poderia estar ocorrendo pelo fato dessa filha ter roubado sua juventude e toda sua vida social, seus planos, como foi descrito na terceira análise.
E toda esse medo e excesso de cuidado e preocupação de Maria de Fátima é uma forma transferêncial dela se desculpar da filha, de acabar com a magoa ou ilusão de ter pedido essa vida de

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