Obra
Um olhar perquiridor sobre a Instituição do poder.
O livro aqui resenhado, é a conferenci I, no Rio de Janeiro do filosofo Michel Foucault. O filosofo abre os horizontes dos juristas e acadêmicos presentes na conferencia para uma visão mais clara e compreensiva do sujeito frente ao universo jurídico. Ao empreender esta jornada, lança-se à busca de respostas a estas e outras interpelações concernentes à ideia de rompimento com a ideia de sociedade subordinada ao poder econômico, estatal ou ideológico.
Em seu itinerário as noções sobre as questões sociais do universo jurídico tomando por base uma contextualização histórica e ate mesmo por meio de fabulas visa uma aproximação das problemáticas da relação de poder/saber que perpassam as relações sociais, bem como táticas e técnicas que se agregam ou permeia nesta relação. Michel Foucault esclarece que as praticas sociais podem causar domínios do saber que são vendados e não são parecidos a objetos, conceitos ou técnicas, porem, trazem o surgimento de novas formas de sujeitos, desvendando dessa maneira a subordinação da construção do sujeito moderno a estes regimes de verdade, agregando que quanto mais capital, mais conhecimentos o sujeito terá para reter em consequência tornara o sujeito com menos capital vulnerável a domínios.
Tendo delineado o objetivo primevo da obra, na qual a vigilância, controle e correção oferecem aos sujeito a privação de ter livre arbítrio para pensar, esclarece que as relações politicas que se estabelece profundamente em nossa sociedade, as relações familiares nos limitam, nos castram e nos privam.
Foucault procedeu à argumentação pretenciosa no tripé, ou seja, controle, vigilância e correção assim chamado por ele, tendo incluído em seu rol de temas questiúnculas alusivas à relação das práticas do poder em nossa sociedade, ou como foi o poder instituído na sociedade, com o contexto voltado à inclusão entre as estratégias no que se refere à temática justiça.
Nota-se na