obra do discurso do metodo
Publicado em 20/08/2012
1) Primeira Parte: A Dúvida Metódica
- O bom senso é coisa bem partilhada entre os homens.
- Nossos erros não provêm de diferenças racionais, mas sim pela forma com que conduzimos nossa razão, “pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem”.
- Descartes se considera feliz por ter encontrado um método autêntico de descoberta da verdade.
- Contudo, não se dá por satisfeito, pois pode estar sendo enganado.
- Apesar de ter aprendido todo o conhecimento disponível em sua época, Descartes acha muito proveitoso o ato de viajar, que enriquece sobremaneira os nossos conhecimentos. Ele também aprecia muito a retórica e a poesia.
- Mas a sua maior admiração é pela matemática, pela certeza e evidência de suas demonstrações.
- Ele também reverencia a Teologia, e considera a fé uma graça de Deus, concedida por igual a sábios e ignorantes.
- Quanto à filosofia, a considera nobre mas eivada de controvérsias, o que não lhe assegura uma evidência mais segura.
- Quando jovem, desde cedo demonstra interesse em viajar, conhecer novos costumes, sempre avaliando tudo sob o prisma de sua consistência e de sua utilidade.
2) Segunda Parte: A descoberta do método
- Estando em visita à Alemanha, ficou isolado numa sala de Quartel, quando então intuiu os quatro preceitos fundamentais do método:
1º) Jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
2º) Dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quanto possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
3º) Conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir,