Objetos trabalhados pelo marketing turístico como forma de atrair os turistas
O fenômeno turístico está intrinsecamente ligado ao conceito de tempo livre ou tempo de lazer. A viagem se tornou um bem de consumo assim como qualquer produto dentro da indústria capitalista. Ter viajado é ter se apropriado de um poder que cria status ao consumidor deste produto. Para Moesch (2002, p. 15): “Não viajar para alguns é similar a não possuir um carro ou uma bela residência. É algo que confere status, distinção. É um bem cultural”. A ideologia presente estabelece um desejo universal de bem-estar e prazer, tão bem reproduzido por meio do marketing turístico, aliado ao processo de globalização econômica. (p.100)
. A propaganda é fator primordial na divulgação do turismo. Toda a forma de marketing, de se vender uma “fantasia” está aliada à forma como a imaginação do consumidor será trabalhada a ponto de que o produto seja um sonho a ser realizado. Segundo Jameson (1979, p.12) tudo em nossa sociedade assumiu uma dimensão estética e ao mesmo tempo mercantil, “(...) o novo carro da moda é essencialmente uma imagem que outras pessoas devem ter de nós, e consumimos menos a coisa em si, que sua idéia abstrata, aberta a todos os investimentos libidinais engenhosamente reunidos para nós pela propaganda”.
A ideologia, pertinente aos turistas, são visões do local a ser visitado, provenientes de informações totalitárias (subinformações e a formação de pseudo-informações, que dão uma imagem ideal/lendária da localidade). A encenação e a camuflagem contribuem para criar um universo em que milhares de pseudo-informações louvam a excelência do sistema turístico. (MOESCH, 2000, p.42). Portanto, dentro desse interim, a venda e a divulgação do produto turístico nada mais é do que a promessa de realização de satisfações emocionais e psicológicas e o entretenimento senão está já na primeira fase, que é a divulgação, como por exemplo a divulgação da cidade do Rio de Janeiro dentro da animação