objetivos
No período de 1945 a 1964 a educação rural foi palco de algumas iniciativas como a CBAR (Comissão Brasileira-Americana de Educação das Populações Rurais), que seria o começo da ABCAR (Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural) que surgiu em 1956. O objetivo dessas associações era persuadir os camponeses a usarem assistência técnica na produção de sua propriedade. Como a maior parte da população brasileira era rural naquela época, as mudanças na educação teriam que começar pelo interior do Brasil. Em 1958 tivemos a Campanha Nacional da Educação Rural (CNER) e do Serviço Social Rural (SSR) que preparavam técnicos para atuar no meio rural em várias áreas como: educação de base ou alfabetização, melhorias de vida, economia doméstica, entre outros. A educação rural na lei 4024/61 continuou negando a existência da diversidade no meio rural brasileiro, e essas escolas rurais estavam condicionadas às intencionalidades capitalistas.
Já nas pequenas cidades existentes naquela época tínhamos outro problema. Com o término da Segunda Guerra e período de Guerra Fria, a política brasileira esteve sob pressão pelo medo da implantação de um sistema comunista no país. Os comunistas eram demonizados para que o capitalismo fosse visto como a salvação da humanidade. No que diz respeito a educação, passamos por mais um período de “trevas” ou como o tema foi trabalhado no livro de Ester Buffa e Pablo Nosella (1991) “A Educação Negada”. Em destaque no livro temos um parágrafo que diz:
“…não poderia o debate educacional deste período centrado na elaboração da Lei de Diretrizes e Base ficar imune. Embora persistindo a