Objetivo da aplicação da Legislação arquivistica

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INTRODUÇÃO

Já houve maior descaso no que se refere ao tratamento dos documentos de arquivo no Brasil, seja por restrições em período de ditadura, seja por falta de questões técnicas e metodológicas. Depois de diversas discussões, diretrizes foram inseridas na Constituição Federal de 1988, oferecendo dispositivo para que um novo patamar jurídico para o acesso à informação fosse implementado.
Esses dispositivos deram força para que fosse estabelecido pela primeira vez no brasil uma política de arquivos que resultou na Lei nº 8.519 de 1991 que estabelece a política Nacional de Arquivos. Essa lei deixa claro que é dever do poder público não só a proteção dos documentos de arquivo, como a gestão documental.
A partir da lei 8.159 veio o decreto 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei 8.159. Veio também a Lei 12.527, de 2011 que regula o acesso à informação, assim como, a Resolução nº 38, de 2013 que dispõe diretrizes para a elaboração e a manutenção de materiais digitais.
Toda a legislação arquivística disponível atualmente não passa de princípios fundamentais apresentados de forma coerente e objetiva que definem competências e responsabilidades. A legislação é sem dúvida o maior avanço da Arquivologia. Ela trouxe maior organicidade apesar de não ser devidamente aplicada em muitas instituições por aí.
Mesmo com todas essas leis e decretos a atualidade arquivística está comprometida pela falta de profissionais competentes. Sendo assim, é muito difícil dividir a atividade arquivística antes e depois da legislação. Mas para que a legislação arquivística seja colocada em prática precisamos antes de tudo conhecê-la.

OBJETIVO

A situação arquivística não está das melhores, desde os acervos acumulados aos documentos em fase de produção. A precariedade organizacional, tecnológica e humana ainda preocupa.
A legislação arquivística foi criada com o objetivo de trazer maior organicidade aos arquivos brasileiros. Porém muitas vezes não são cumpridas

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