Análise e sugestões aos "Princípios de Acesso aos Arquivos" do CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS
O arquivista é um profissional que organiza e fornece acesso à informação orgânica e registrada. Essa informação mantida por um arquivista pode ser registrada em qualquer suporte material. Como escreveu Richard Pearce-Moses, "Arquivistas mantém registros que possuem valor duradouro como memórias confiáveis do passado, e eles ajudam as pessoas a encontrar e entender as informações que precisam nesses registros."
Determinar quais registros possuem valor duradouro pode ser um desafio. Os arquivistas também precisam selecionar registros valiosos o suficiente para justificar custos de armazenagem e preservação, além dos gastos com o trabalho de organização, descrição e catalogação. Por diversas razões, os seres humanos registram por escrito os produtos de suas atividades, sejam elas sociais, econômicas, políticas e/ou pessoais. Com o decorrer do tempo, paulatinamente, o suporte no qual se registram tais atividades foi se modificando, evoluindo das simples tábuas de argila para a praticidade do papel e das midias digitais. Mas a necessidade de conservar e administrar estes registros também sempre existiu, constituindo, assim, grandes e pequenos arquivos. Segundo Paes (2005), o arquivo é “a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando a utilidade que poderão oferecer no futuro”.
Para garantir o acesso às informações contidas nestes documentos, a Arquivística, conforme Carbone (1993,) estabelece critérios próprios mediante uma lógica e metodologias próprias para servirem de encaminhamento à pesquisa e ao conhecimento. Acesso é a disponibilidade de documentos para consulta, como resultado de instrumentos de pesquisa.
A questão do acesso aos arquivos é preocupação constante da CIA. Na Europa, na década de 1990, arquivistas