Obesidade
A obesidade é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva de gordura aumenta até o ponto em que passa a gerar problemas de saúde ou o aumento da taxa de mortalidade.
Apesar de ser uma condição clínica individual, a obesidade é vista cada vez mais como um problema de saúde pública: o excesso de peso contribui para que o organismo gere uma série de doenças, como as doenças cardiovasculares, diabetes, dificuldades respiratórias entre outras.
Não há dúvidas das consequências maléficas que isso traz à saúde, mas os problemas podem ser ainda maiores do que se supõe. Um exemplo é que pouca gente costuma associar ao excesso de peso problemas como as doenças da articulação, entre as quais a artrite e a artrose, que atingem, principalmente, joelhos, quadril e coluna.
Uma das doenças de alto risco que a obesidade pode gerar é a hipertenção, a conhecida "pressão alta" é a elevação da pressão arterial para índices acima dos valores considerados normais (140/90mHg). Pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e olhos.
O farmacêutico é um dos profissionais necessários no tratamento da obesidade, pois se os objetivos não forem alcançados com uma alimentação saudável e a pratica de exercícios físicos, a terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.
Atualmente apenas dois medicamentos tem aprovação da FDA (é o órgão governamental dos Estados Unidos da América responsável pelo controle de medicamentos) para tratamento da obesidade a longo prazo, e não são isentos de preocupação. No início do ano a União Europeia proibiu um deles, a sibutramina ou Meridia/Reductil, após novos relatos de ataques cardíacos e derrames. O outro, orlistat, atualmente vendido em todos os Estados Unidos como Alli (e no Brasil como Xenical), provoca desconforto