Obesidade
Apesar das causas da obesidade poderem ser de índole diversa, as principais são genéticas e ambientais. A diminuição dos gastos energéticos associada aos actuais hábitos alimentares com excesso de gorduras e carnes, e com pouca ou nenhuma fibra, são os principais responsáveis pelo elevado índice de obesidade.
Uma pessoa com excesso de peso diminui consideravelmente a sua qualidade de vida à medida que os quilos aumentam. O que está em causa é muito mais do que um padrão de beleza, pois a obesidade arrasta consigo muitas consequências para a saúde física e psicológica. Os dados indicam que 70% dos obesos desenvolvem pelo menos uma das doenças relacionadas com o peso excessivo.
Uma pessoa é considerada obesa quando apresenta 20% ou mais acima do peso máximo estimado para a sua altura.
O índice de massa corporal (IMC) é o método de referência que serve de parâmetro para determinar os diferentes níveis de obesidade, sendo calculado pela fórmula:
,
com o peso em quilogramas e a altura em metros.
Com o IMC superior a 25 considera-se excesso de peso e a probabilidade de se tornar obeso aumenta consideravelmente; com um índice superior a 40 entra-se num nível de obesidade grau III, também designada de obesidade mórbida, e cuja incidência em Portugal é de cerca de 0,8%. Entre estes dois patamares encontra-se o nível de pré-obesidade, para obesidades grau I e grau II.
A tabela abaixo, publicada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 2001 sintetiza estes valores:
IMC Níveis obesidade Problemas de saúde
< 18,5 Baixo peso Peso baixo para a altura. Maior probabilidade de anorexia.
18,5 – 24,9 Peso Normal Maior probabilidade de ser um indivíduo saudável.
25 – 29,9 Pré-obesidade Alguma probabilidade de problemas de saúde. Predisposição a tornar-se obeso.
30-34,9 Obesidade Grau I Risco Moderado de diabetes tipo II, hipertensão, colesterol, cardiopatia.
35 – 39,9 Obesidade Grau II Risco Grave. Aumenta o