obesidade
Introdução:
A obesidade, atualmente considerada um importante problema de saúde pública, é uma Doença Crônica Não-Transmissivel (DCNT) que pode ser definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal que acarreta prejuízos á saúde. No Brasil, segundo a sociedade brasileira de cirurgia bariátrica e metabólica, 51% da população tem sobrepeso; 8.5% obesidade leve; e 3% obesidade mórbida. É UMA CONDIÇÃO CLÍNICA CRONICAS, de etiologia multifatorial, cujo tratamento abrange múltiplas abordagens, como a medicamentosa, prática de exercícios físicos, e nutricional. Contudo, diversos pacientes não respondem às manobras clínicas e terapêuticas, necessitando de uma intervenção mais eficaz: a cirúrgica2. A cirurgia bariátrica é considerada o tratamento mais radical para a obesidade, todavia é o único que resulta em redução expressiva de peso e sustentada por, pelo menos, 15 anos, culminando em melhora dos parâmetros metabólicos3.
Se tratando de um procedimento cirúrgico de grande porte em pacientes que apresentam riscos aumentados de complicações, é imprescindível a seleção cuidadosa e embasada em critérios e protocolos que avaliem os riscos e benefícios da intervenção cirúrgica4.
Segundo o Consenso Bariátrico definido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, as cirurgias bariátricas, independentemente da técnica a ser utilizada, estão indicadas, em relação à massa corpórea, para as pessoas com índice de massa corporal (IMC) >40 kg/m2, independentemente da presença de comorbidades e IMC entre 35 e 40 kg/m2 na presença de comorbidades.
As cirurgias bariátricas podem ser divididas em cirurgias restritivas e mistas conforme a tabela 1. 5
As cirurgias restritivas são aquelas onde o único órgão modificado é o estômago .
Já nas cirurgias mistas, além do estômago, o intestino do paciente também é alterado. Neste grupo, além do fator restritivo, também