obesidade
Na adolescência, é preconizado o uso do índice de massa corpórea (IMC) por idade como o melhor indicador do estado nutricional, pois tem a informação para a idade e foi validado como um indicador da gordura corporal total nos percentis superiores e deverá ser analisado, segundo as tabelas de percentis publicadas (WHO, 1995). Os adolescentes com IMC igual ou acima do percentil 85 são considerados como sobrepeso, sendo considerados obesos quando o IMC é igual ou acima do percentil 95. Como o IMC é uma medida não exata da massa de gordura total, o termo obesidade é melhor empregado quando existe alto grau de gordura subcutânea. Esta é dada pela espessura das pregas cutâneas tricipitais e subescapulares (WHO, 1995). A obesidade na infância e na adolescência tem grande probabilidade de se manter na idade adulta, desempenhando um importante papel nos múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares e outras doenças crônico-degenerativas, com o agravante de que a hipertensão, a hiperlipidemia e a hiperinsulinemia podem ser encontradas em adolescentes. O tratamento da obesidade constitui um desafio para o médico e o seu manuseio solicita um profissional que tenha várias competências. Entre elas uma abordagem integral da saúde, inclusive quanto aos conhecimentos da medicina psicossomática.
A falta de adesão ao tratamento por parte dos adolescentes e suas famílias foi