Obesidade
Num tempo em que as formas esguias e os músculos esculpidos constituem um avassalador padrão de beleza, o excesso de peso e a obesidade transformaram-se na grande epidemia do planeta. Nos Estados Unidos, 97 milhões de pessoas (35% da população) estão acima do peso normal. E destas, 39 milhões (14% da população) são classificados como obesos. Com todas as suas carências, o Brasil vai pelo mesmo caminho: 40% da população (mais de 65 milhões de pessoas) estão com excesso de peso e 10% dos adultos (cerca de 10 milhões) são obesos. A tendência é mais acentuada entre as mulheres (12% a 13%) do que entre os homens (7% a 8%).
A obesidade é reconhecidamente uma doença crônica que deve ser tratada, já que pode provocar problemas de saúde dos mais diversos. Suas complicações incluem o diabetes mellitus tipo 2, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, doença coronariana, apnéia do sono, problemas psico-sociais, doenças ortopédicas e diversos tipos de câncer. Porém, a obesidade acarreta também problemas de auto-estima e de relacionamento.
Na área profissional, pesquisas apontam que 73% dos executivos brasileiros levam em conta a forma física do candidato na hora de contratar. A lógica é que a empresa poderia gastar mais com o plano de saúde porque o funcionário usaria mais este recurso. Outro mito é o do gordinho preguiçoso, ou seja, de que o funcionário acima do peso é mais lento e menos produtivo.
Quem está acima do peso deve mesmo se cuidar.
Métodos específicos de tratamento para o combate da obesidade com o auxílio de outras terapias podem proporcionar redução de peso, melhora na saúde e no convívio social.
O indivíduo