obesidade
Graduado em Educação pela UFMG
(Brasil)
Cleiton Pereira Reis
Obesidade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo, em partes do corpo ou no corpo todo, com grande aumento de massa corporal (Oliveira 2005).
McArdle (2003) relata que a obesidade está relacionada a uma série de co-morbidades, denominada síndrome dos obesos: intolerância a glicose, resistência à insulina, dislipidemia, diabetes tipo 2, hipertensão, concentrações plasmáticas elevadas de leptina, tecido adiposo visceral aumentado, maior risco de doenças cardiovasculares e câncer. Fatores genéticos, como hereditariedade, poderiam aumentar o ganho de peso em indivíduos obesos.
A obesidade é um problema de saúde publica. O mais recente National Examinational Survey (NHANES III) relatou que 33,4% dos norte-americanos tem excesso de peso. Neste dado encontra-se um aumento de 25% da pesquisa feita entre os anos de 1976 e 1980 (ACMS 2003). Além disso, cerca de 61% dos norte-americanos se encontram no estado de sobrepeso.
A U.S. Public Health Service (serviço de saúde publica dos Estados Unidos) relata que a obesidade se tornou uma epidemia, sendo que aproximadamente 20% da população adulta apresenta um grau de obesidade que interfere diretamente na saúde e na expectativa de vida. Após os vinte quatro anos , este índice atinge 35% da população. (POLLOCK E WILMORE 1993). Grandes quantias de dinheiro são gasto anualmente pelo aumento da obesidade entre a população mundial. Nos anos setenta, estimou-se que a população americana gastava cerca de 14,9 bilhões de dólares na compra de produtos dietéticos. O governo americano gasta anualmente cerca de 140 bilhões de dólares para o tratamento da obesidade.
O aumento da obesidade mundial esta intimamente ligada ao estilo de vida adotado pelas populações. Bouchard (2003) considera que os níveis atuais de inatividade física está relacionados com a popularidade dos eletrodomésticos e as