Obesidade infantil
A obesidade é um distúrbio do metabolismo energético, que acarreta graves repercussões orgânicas e psicossociais. Estilo de vida sedentário e consumo de alimentos com alta densidade energética explicam o aumento expressivo da prevalência de obesidade, que atinge todas as faixas etárias, em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Falar em obesidade e não observar esse aumento entre as crianças e adolescente é impossível. A pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009 diz que 34,8 % dos meninos estavam com o peso acima da faixa considerada normal, ao passo que em 1974-75 esse porcentual era de 10,9 %.Observou-se padrão semelhante nas meninas, que apresentavam prevalência de excesso de peso de 8.6% na década de 70,chegando aos 32% em 2008-09.Entre os adolescentes (10 a 19 anos) foi verificado percentual de 21.5% para o excesso de peso,com oscilação de 16% a 18% no Norte e Nordeste e de 20% a 27% Sudeste,Sul e Centro-Oeste, onde são regiões mais desenvolvidas e urbanizadas. A hipertensão arterial, distúrbios do metabolismo da glicose, diabete, apneia do sono e distúrbios psicossociais provocados pelo estigma da doença, são umas das consequências do excesso do peso. Com o desenvolvimento tecnológico, as crianças e adolescentes ficam horas a frente do computador, televisores, vídeo game e se esquecem das atividades físicas. Os alimentos industrializados como fast food , refrigerantes,balas,salgadinhos,que são ofertados pela mídia sem nenhuma restrição, são uns dos grandes vilões.Hoje em dia, para ajudar no orçamento familiar, as mães, estão no mercado de trabalho, não podendo acompanhar a alimentação e as atividades das crianças, e muitas das vezes acabam deixando a escolha da alimentação e atividades na mão do filho, achando que é uma forma de preencher a ausência ocasionada por estar trabalhando. Deve-se iniciar uma prevenção contra a obesidade, durante o período intrauterino, com a adequada nutrição da gestante. Há