Obesidade como Sintoma
Durante a história da humanidade, até os dias de hoje, muito se estudou e se observou sobre alimentação e alem disso, sua relação com afetividade.
Pantoja e Goens (2011), discorrem que ao longo do tempo e em diferentes contextos, o aleitamento materno tem sido enfatizado como importante fator para o desenvolvimento físico, sobretudo emocional da criança. Em decorrência do modelo vigente de sociedade, o papel desempenhado pela figura materna sofreram transformações.
Ornellas (2003) relata que na antiguidade havia uma grande preocupação quanto a alimentação dos recém nascidos. As mães assírias e egípcias davam prioridade a amamentação como fonte primordial de saúde e desenvolvimento de seus filhos. No antigo Egito as mães amamentavam os recém-nascidos. Na cultura hindu o leite era importante, e quem amamentava eram as amas de leite. Ainda não se dava importância para o fator emocional dessa prática.
No século XVIII, a corrente Iluminista do Filósofo Jacques Rousseau, que utilizava os ideais de “Igualdade e Liberdade”, salientando suas idéias sobre a infância, propõe um tratamento diferenciado para as crianças o período de amamentação. As mães, aos poucos, foram desejando amamentar seus filhos, aceitando as idéias de cuidados e o carinho materno como fator insubstituível para sobrevivência e conforto da criança. Acreditava na amamentação como base das fontes afetivas humanas (ROSSEAU, 1979)
Almeida (1999), usa da história para contar sobre a amamentação do Brasil, ressaltando o desenvolvimento da medicina higienista do século XIX, onde era um relevante aspecto biológico e social, demarcando momento na história da saúde publica brasileira. Mas o ato de alimentar continuou importante, surgindo a mamadeira e o leite industrializado como recurso favorável a mulher inserida no mercado de trabalho e a criança. Na década de 80 o governo de contrapôs a essas idéias de desmame e alimentação artificial, surgindo campanhas de aleitamento