Nós somos a revolução

Auto da Compadecida
O livro Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, retrata a vida de dois amigos, Chicó e João Grilo. No começo do livro, a patroa de João Grilo, a mulher do padeiro, quer batizar sua cachorrinha, pois ela está doente e não quer que ela morra. Há uma confusão na igreja, pois o padre não quer fazer o batismo com medo do bispo. Por causa de toda essa perda de tempo, acachorra morre, e, só depois que João Grilo conta sobre o testamento da cachorra. No testamento, a cachorra “deixou” uma gorda herança para a igreja. Mas, para receber o dinheiro, o padre teria que fazer o enterro da cachorra em latim. O padre aceita e faz todo o enterro em latim. Após o enterro, o bispo e o frade chegam para verificar com anda a igreja. O cangaceiro Severino chega na cidade e parte direto para a igreja, onde Chicó, João Grilo, o padre, o bispo, o sacristão, o padeiro e sua esposa estão. Quanto Severino e seu companheiro chegam, Severino diz que vai matar todos ali. Ele mata todos e, quando chegam em João Grilo e Chicó, João Grilo pede o punhal de Severino dizendo que irá matar Chicó, que está com uma bexiga com sangue. E Chicó estoura a bexiga e finge que está morto. João Grilo começa a tocar uma gaita, dizendo que aquela gaita mágica iria ressuscitar seu amigo Chicó, que começa a se levantar fingindo estar ressuscitando-se. Começa a falar que conheceu Padre Cícero, e Severino sentiu vontade de conhecer Padre Cicero, pede para o Cangaceiro matar ele e depois, João Grilo começaria a tocar a “flauta mágica”. Mas, como era tudo uma armação para Severino morrer, ele não ressuscita. O Cangaceiro dá um tiro e João Grilo morre. João Grilo, então, vai ao purgatório, onde irá ser julgado com os seus companheiros. T