Nível operante
Depois de um algum tempo, geralmente dez minutos, o animal acabava acidentalmente puxando o fio e baixando a alavanca que abria a porta. Ao fazer isso, o gato conseguia sair e encontrava um prato repleto de comida a sua espera.
Ao analisar os dados de centenas de experimentos,
Thorndike descobriu que as ações mal sucedidas eram esquecidas, enquanto que o comportamento particular que levou o gato a abrir a caixa continuava a ser lembrado. Assim, Thorndike supôs que a aprendizagem acontecia em resposta às recompensas que o gato recebia por ter executado um ato específico, neste caso, acionar uma alavanca, ou puxar um fio, e abrir a porta.
O gato que já havia conseguido sair da caixa de uma caixa ao ser recolocado na mesma caixa, imediatamente agarrava o fio e baixava a alavanca, abrindo a porta de saída.
Thorndike observou que não havia uma “inteligência prévia” que fazia com que o gato analisasse o problema e chegasse a uma conclusão. Ao contrário, o gato fazia de tudo para escapar e quando “algo dava certo”, ele se lembrava desse comportamento específico. O pesquisador comprovou isso ao colocar gatos que já haviam saído de uma caixa, que para abrí-la era necessário puxar um fio, em caixas diferentes, onde o gato deveria acionar uma alavanca. A aprendizagem acontecia de modo seqüencial, o gato que já havia aprendido a sair de uma caixa acionada por fios e de outra por alavancas, conseguia