Níveis administrativos
Alcance de Controle e Níveis Administrativos
Alcance de Controle Para iniciarmos este capítulo, observemos primeiro que, o Alcance de controle busca indicar qual é o número de subordinados que um administrador pode dirigir eficientemente, ou seja, de maneira efetiva e adequada. Dependendo da relação do número de subordinados com a amplitude de controle problemas podem surgir na empresa. Sendo assim, verifica-se que se o número de subordinados for maior que o da amplitude de controle pode ocorrer problemas como perda de controle, desmotivação, falha nas decisões, comunicação ineficiente, etc., em caso contrário se o número de subordinados for menor que o da amplitude de controle, ocorre problemas como altos custos administrativos, capacidade ociosa do chefe, falta de delegação e com isso, pouco desenvolvimento dos subordinados. Mesmo assim, não há um número ideal de subordinados que um superior pode dirigir de maneira eficiente. Mas segundo Pearson Hall, 2011 (apud Urwick), “nenhum chefe pode supervisionar diretamente o trabalho de mais do que cinco ou, no máximo, seis subordinados, cujo trabalho seja inter-relacionado”, o que não ocorre facilmente na prática, porque determinadas tarefas não necessitam de supervisão constante. A Teoria de Gracuínas foi proposta por V.A. Gracuínas, consultor francês de administração, como uma tentativa de ilustrar o principio do alcance do controle, analisado o problema das relações entre supervisores e os subordinados e emergindo uma fórmula matemática para ressaltar o crescimento geométrico da complexidade de se administrar á medida que aumenta o número de subordinados (Pearson Hall, 2011). Porém, a mesma não possui uma aplicação prática, pois o estabelecimento do número ideal depende de um adequado diagnóstico organizacional, influindo diretamente na solução de problemas tais como os seguintes (Pearson Hall, 2011):
- personalidade e estilo gerencial do executivo;
- seu posicionamento na hierarquia;
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