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“Ferdinand de Saussure morreu a 22 de fevereiro de 1913. Eis-nos reunidos cinquenta anos depois, na mesma data, a 22 de fevereiro de 1963, para uma comemoração solene, na sua cidade, na sua universidade” (p.34).
“[...] Não há um só linguista hoje que não lhe deva algo. Não há uma só teoria geral que não mencione o seu nome” (p.34).
“[...] Toda uma parte dele mesmo, sem dúvida a mais importante, não foi conhecida senão após a sua morte” (p.34).
“Há em todo criador uma certa exigência, escondida, permanente, que o sustenta e o devora, que lhe guia os pensamentos, lhe designa a sua tarefa” (p. 35).
“Saussure é em primeiro lugar e sempre o homem dos fundamentos. Vai por instinto aos caracteres primordiais, que governam a diversidade dos dados, empíricos” (p.35).
“[...] Considerando essa atividade, a linguagem, na qual tantos fatores estão associados, biológicos, físicos e psíquicos, individuais e sociais, históricos, estéticos, pragmáticos, ele se pergunta: a qual deles pertence a língua?” (p.35).
“[...] O estreante genial ataca um dos problemas mais difíceis da gramática comparativa, uma questão que na verdade, ainda nãoexistia e que ele foi o primeiro a formular nos seus termos próprios” (p.36).
“[...] Explica aí que a sua intenção consiste em estudar a múltiplas formas do a indo-europeu, mas que foi levado a encarar ‘o sistema das vogais no seu conjunto’” (p.36).
“São exatamente os dados elementares que é preciso descobrir, mesmo (gostaríamos de escrever: sobretudo) quando nos propomos remontar de um estado de língua histórico a um estado pré-histórico. De outra maneira não se pode justificar a evolução histórica” (p.36).
“[...] É preciso enunciar as relações lógicas que estabelecemos entre os dados, os traços ou os aspectos sob os quais os apreendemos” (p. 37).
“Uma nova fase da gramática comparada data desses anos em que Saussure