Relatório sobre Aconselhamento Genético
Relatório sobre Aconselhamento Genético
Manaus/A
Introdução
Este trabalho teve como objetivo verificar qual o conhecimento de enfermeiros e técnicos de enfermagem a respeito de aconselhamento genético e se é constante o uso de exames genéticos com fins diagnósticos.
Foram entrevistados quatro enfermeiros e um técnico de enfermagem, a seguir são discorridas as entrevistas:
A primeira entrevista foi feita com a enfermeira Débora Souza, que atualmente trabalha nas cooperativas COOPENURE e COOPENFINT. Teve Genética Básica como parte de sua formação, graduou-se na Universidade Federal de Rondônia/UNIR em Porto Velho, Rondônia. Não possui conhecimento sobre o aconselhamento genético do SUS, mas conhece uma médica geneticista, a Drª Vânia Gadelha. A enfermeira não sabe se os exames genéticos são feitos em Manaus, mas na maioria das vezes é coletado sangue e mandando para outro estado.
Quanto a segunda entrevista, esta foi realizada com a enfermeira Ana Maria Bezerra Melo, formada há alguns anos em Recife pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante o seu ciclo básico de formação, a enfermeira cursou um período de Genética Básica, sendo uma das matérias inclusas em sua grade de graduação. Atualmente trabalha em dois hospitais, possuindo um cargo de chefia do grupo de enfermagem do Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (ICAM), está inteirada sobre o serviço de aconselhamento genético do SUS, embora não conheça diretamente nenhum geneticista.
Segundo a enfermeira, o aconselhamento genético é feito com grávidas, principalmente nos casos em que os pais do bebê possuem algum parentesco, pois devido a essa condição, as chances de ocorrência de alguma doença hereditária são grandes. Outras vezes, os exames são realizados para detectar doenças e anomalias relacionadas aos genes, além de exames de paternidade ou até mesmo maternidade, em