Não tem
4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: PRIMEIRAS REFLEXÕES
Henrique Garcia Sobreira FEBF/UERJ hsobreir@uerj.br Cláudia Hernandez Barreiros Sonco CAp/UERJ claudiaherbar@gmail.com Jonê Carla Baião Cap/UERJ jonebaiao@gmail.com As tecnologias não são externas ao humano. Ao contrário, não somente as técnicas são imaginadas, fabricadas e reinterpretadas durante o seu uso pelos homens, como também é o próprio uso intensivo de ferramentas que constitui a humanidade enquanto tal
(junto com a linguagem e as instituições sociais complexas).
Lévy
O objetivo deste texto é traçar um diálogo entre algumas lições que se fizeram presentes no processo de ensino e de pesquisa sobre um modelo de informatização da aula regular: a Sala
Revoluti®. As reflexões que apresentamos dizem respeito às experiências realizadas em apenas uma dessas salas, a primeira instalada no Instituto de Aplicação da UERJ (CAp UERJ). Há, no entanto, um pano de fundo que sustenta e alimenta essas experiências, tendo em vista que elas fazem parte da pesquisa Modelos de Educação e de Comunicação para as Salas de Aula do Futuro que é exercitada em cinco salas já em funcionamento e obteve fomento (em 2011) para a instalação de mais três. O grupo que nucleou essa pesquisa se reúne desde meados de 2007 e, a partir da inauguração da primeira sala protótipo (agosto de 2009), foi aglutinando novos membros docentes e discentes de três Unidades Acadêmicas da UERJ. Esta talvez seja a primeira lição a ser apontada: o fato das salas serem instaladas (duas na Faculdalde de Educação da Baixada Fluminense, duas no
Instituto de Aplicação – apenas uma operacional no final de 2010 e por todo 2011 – e uma na
Faculdade de Comunicação) e funcionarem como centro de gravidade para os interessados nos processos, nas possibilidades e nos impactos da informatização das práticas de ensino. Todos esses
“novos” membros chegam à pesquisa partilhando de forma