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Como estilo, constitui um amálgama de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Tal mistura é acentuada nas oficinas laicas, multiplicadas no decorrer do século, em que mestres portugueses se unem aos filhos de europeus nascidos no Brasil e seus descendentes caboclos e mulatos para realizar algumas das mais belas obras do barroco brasileiro.
Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do gótico tardio alemão na obra de Aleijadinho (1730-1814).
Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa).
O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação rococó do barroco mineiro.
A talha barroca dourada em ouro, de estilo português, espalha-se pela Igreja e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, construída entre 1633 e 1691. Os motivos folheares, a multidão de anjinhos e pássaros, a figura dinâmica da Virgem no retábulo-mor, projetam um ambiente barroco no interior de uma arquitetura clássica.
Depois de doze anos abandonada à umidade e aos cupins, ela passou por um minucioso trabalho de restauração, que durou de 1998 a 2002. Volta-se a ver assim como eram originalmente as obras de três dos mais importantes artistas portugueses da época: o entalhador Manuel de Brito, o mestre escultor Francisco Xavier de Brito e o pintor Caetano da Costa Coelho. A Igreja se tornou um belíssimo ponto turístico devido sua suntuosa decoração religiosa. O interior é todo entalhado em cedro coberto departículas de ouro. O altar-mor, dominado por um impressionante Cristo alado, que